sábado, 18 de agosto de 2012

Capítulo 17

Débora: Bom dia pra minha filhinha maior de idade
Mariana: Ótimo dia mãe, ótimo dia -disse de cara emburrada-
Débora: Ih, oque aconteceu hein? -disse colocando mais uma xícara na mesa-
Mariana: Nem queira saber
Débora: Mas eu quero sim -sentou esperando a filha contar-
Mariana: O Luan mãe -seus olhos se enxeram de lágrimas-
Débora: Oque aconteceu minha filha -disse a abraçando, pra tentar deixa-la mais calma-
Mariana: Ele ficou com a Fê -disse entre lágrimas-
Débora: Com a Fê? Que horas?
Mariana: Ontem, na festa.
Débora: Não acredito filha
Mariana: É sério. E mãe, meu coração tá doendo muito, muito
Débora: Eu sei minha filha, eu sei -Mari foi se deitar agora mais leve sabendo que agora poderia contar com sua mãe, mesmo assim sentia uma dor absurda sem saber que do outro lado da cidade, Luan também sentia o mesmo.
---Pensamentos de Luan---
Eu não deveria ter feito isso. Cara, porque eu fui ser tão burro? Só espero que nossa história não termine por aqui... Te vivo minha Mari!
Depois de horas sem notícias um do outro Luan resolve ligar pra Mari. Ela acorda meio assustada depois de um lindo sonho com ele que só veio pra deixa-la mais aflita.
Luan: Mari?
Mariana: Oque você quer?
Luan: Você
Mariana: Não acredito que você ainda tem a coragem de dizer isso -risada irônica- Quer saber? Me esquece
Luan: Não posso, me desculpa Mari, não tem jeito de te esquecer e oque eu mais quero é te ter comigo, ninguém vai poder ocupar seu lugar  e você é quem eu amo, foi coisa de momento
Mariana: Luan, você tem que entender que quem ama não magoa, e que coisas de momento machucam, eu não posso te perdoar -disse pronta pra acabar com a ligação-
Luan: Não, não desliga, pelo amor de Deus vem me ver, eu não posso sair daqui sem ao menos ver seus olhos pela última vez
Mariana: Desculpa mas eu não vou
Luan: Por favor Mari, eu só quero tentar me desculpar com você. Eu sei que oque eu fiz não tem desculpas, mas me esculta, por favor
Mariana: Onde? -disse lembrando que além de tudo, eles ainda não namoravam-
Luan: No hotel *** -logo depois ela desligou. Mari colocou um vestido cinza que destacava bem a expressão de raiva do seu rosto. Se maquiou tentando esconder os danos causados pelas lágrimas e finalmente foi para o local.
Luan: Entra -disse abrindo a porta do quarto-
Mariana: Fala oque você tem que falar logo porque eu não tenho tanto tempo da minha vida pra perder com você
Luan: Calma pequena -disse passando a mão no braço de Mari-
Mariana: Ainda me chama de pequena, para garoto. Fala logo, você não tem moral nenhuma nem pra tentar me seduzir
Luan: Não era isso que eu iria fazer
Mariana: Fala logo Luan -Luan explicou toda a história pra Mariana, que em lágrimas ainda não entendia o sentido daquilo tudo.-
Luan: Desculpa? -disse inevitavelmente chegando pra mais perto dela. Com um pouco de inocência a beijou. Mari não resistiu ao beijo, sabia a que ponto tinha chegado, mas sabia também que quando é amor tem que pelo ou menos tentar perdoar e que nunca poderia resistir aquele beijo. Ficaram por alguns minutos abraçados deixando que todo o tempo em que não puderam se beijar ou ficar ali como estavam passasse lentamente em suas mentes.
Mariana: Porque você fez aquilo?
Luan: Xiu, desculpa minha princesa. Vem, não lembra mais disso não -puxou e a abraçou de novo. Ela não hesitou e ficou lá envolvida com os braços de Luan que o faziam sentir-se mais segura mesmo depois de tudo que tinha acontecido.-
Resolveram assistir a um filme, de tão chata a história dormiram! Já as 16:00 a Dagmar liga para o Luan:
Luan: Alô
Dagmar: Onde você tá menino?
Luan: No meu quarto resolvendo minha vida
Dagmar: Luan, você tem que vim já pra cá. Você prometeu a tarde de autógrafos lembra? -Dag soltou um longo suspiro por conta do menino esquecido-
Luan: Vixe, é mesmo. Manda as negas esperarem que eu tô chegando aí -Luan foi, teve um ótimo final de tarde tirando fotos e dando atenção a seus fãs. Chegando á noite...

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